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sábado, 24 de novembro de 2012

O QUE NOS LEVA A COMPRAR POR IMPULSO?

    
          Não podemos negar que comprar é uma coisa prazerosa, por nos levar a ter a sensação de poder, de autonomia, de superioridade, etc, e também pode ser uma das maneiras que encontramos para quebrar a rotina. Só que existem pessoas que vivem quebrando a rotina, lotando seus guarda-roupas com peças que nem lembram mais que tem, com sapatos que nunca usaram, chegando às vezes, a comprar número menor do que seu pé, só porque gostaram do modelo, acumulam em suas bibliotecas livros e filmes que nunca leram ou assistiram, na dispensas da casa armazenam alimentos que já estão com a data vencida. Adoram comprar pela internet, pois tudo é “muito baratinho” e por isso adquirem eletrônicos, viagens, eletrodomésticos, móveis, quando não acordam resolvidas a comprar ou trocar de carro.

            Essa é a forma fácil que as pessoas encontram de desperdiçar o seu dinheiro, de contrair dividas, de criar uma série de problemas, sem falar que diminuem o seu poder de compra.

            A impulsividade impossibilita a pessoa de pensar e analisar se realmente deve ou não gastar o seu dinheiro daquela maneira, sem priorizá-lo para coisas importantes e que lhe oportunize um estilo de vida que lhe trará como consequência a qualidade de vida.

            Mas tem como controlar a impulsividade sem medicação? Sim, se a pessoa conscientizar-se que tem problema em administrar suas finanças e estiver disposta a passar por um processo de reeducação financeira. Nesse processo de reeducação, o primeiro passo a ser seguido é eliminar todos os gastos supérfluos, replanejar o seu orçamento e não se deixar levar pelo principio do prazer e se achar merecedora de tudo. Outro ponto a ser observado é ter objetivos claros do que quer para sua vida e saber que não poderá obter tudo ao mesmo tempo, que as conquistas devem ser gradativas. O terceiro ponto a ser destacado é que a pessoa precisa adquirir o hábito de ter um tempo para se dedicar a organizar e planejar sua vida e não levá-la de qualquer jeito. Considero esses três pontos como os principais para quem quer mudar a sua maneira de lidar com o dinheiro.

            O sentimento de ser merecedora não está só associado aos sentimentos de menos valia, de inferioridade, de ansiedade, de tristeza, de angústia, como por muitos anos pensamos. Hoje se sabe que existem áreas do nosso cérebro que atuam no nosso comportamento quando o assunto é dinheiro e isso vem sendo comprovado pelas pesquisas realizadas pelo pessoal da neurociência e do neuromarketing.

            Antes de se endividar, de buscar culpados ou de achar justificativas para o comprar impulsivo, é interessante pensar e até discutir com os familiares quais são os seus sonhos e as estratégias que poderão usar para realizá-los, sem se endividar.

 

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