Essa, provavelmente,
seja a máxima mais conhecida de Sócrates, afinal quem já não a escutou, no
entanto, colocá-la em prática não é algo tão simples.
Por que é tão difícil conhecer-se a si mesmo? Porque não
temos o hábito de prestar atenção, de questionar e avaliar as nossas emoções,
nossos pensamentos, sentimentos e comportamento no momento em que eles acontecem.
Julgamos que são tão óbvios que não precisam ser analisados e quando avaliamos,
fazemos de maneira que nos conforte. Encontramos justificativas, às vezes
absurdas, para explicá-los, mas somos capazes de acreditar que se trata de uma
verdade, projetando para os outros as nossas ações e reações.
Esse processo ocorre pelo fato de as pessoas não terem
consciência do processo de pensar, por não prestarem atenção no que estão
sentindo internamente. A atenção é que faz com que o indivíduo registre de
forma imparcial, tudo o que passa por sua mente, permitindo-lhe desenvolver a
autoconsciência. Essa não é movida pelas emoções provocadas, levando a agir de
forma impulsiva, pelo contrário, ela é auto-reflexiva mesmo frente a situações
tumultuadas.
Autoconsciência significa estar consciente do seu
estado de espírito, do seu pensamento, do seu comportamento, das suas emoções,
a fim de poder entender o que o levou a desenvolvê-los. Essa clareza fornecida
pela autoconsciência permitirá ao indivíduo, reconhecer seus próprios limites,
ter um olhar mais positivo sobre a vida, sem ficar ruminando dores e
sofrimentos que só lhe prejudicam. Com certeza, dessa forma, gozará de uma
saúde mental mais saudável.
O processo de autoconsciência é o canal que leva o humano a conhecer-se a
si mesmo. É um desafio, que vale a pena ser encarado.
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