Uma das causas do
endividamento das pessoas está relacionada às questões afetivas que incentivam
a não controlar seus desejos.
A origem do pensamento está nas emoções e por isso eles
variam conforme o momento que a pessoa está vivendo. Se ela se encontra mais
ansiosa, angustiada, não se sentido realizada na vida profissional e pessoal é
bastante comum vir o pensamento de que merece ser recompensada com alguma
coisa. Começa então a pensar o que pode fazer para melhorar o seu “astral” e geralmente
os pensamentos que surgem são de que deve se presentear com algo que lhe dê muito
prazer. Sem avaliar se é o momento ou
não de se presentear vai às compras.
Nesse momento a luz do sinal de alerta acende, mas a
pessoa ignora, pois tudo o que quer é atender o seu desejo. Deixa-se levar
totalmente pela emoção, deixando a razão de lado. No entanto, quando se trata
de dinheiro, quem deve prevalecer é a razão, pois essa nos mostrará se podemos
ou não gastar. Só que as pessoas preferem ignorá-la, por não querem lidar com a
frustração que a razão poderá provocar.
Não se preocupam com que vão gastar, porque o saldo do cartão
de crédito permite. Quando a fatura do cartão chega, as pessoas se assustam e
aí se dão conta que não tem condições de pagá-la no valor total e optam por
pagar o valor mínimo. Nesse momento, as pessoas entram numa ciranda financeira
que depois tem dificuldade para sair, pois começam a pagar juros compostos, ou
seja, juro sobre juro. Para conseguir sair dessa situação, terá que ter muita
disciplina, esquecer o cartão por um tempo, parar de comprar, criar planilhas
de gastos diários e mensais, dispensarem todos os supérfluos e investigarem
quais são os fatores psicológicos que estão por trás do endividamento.
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