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domingo, 15 de julho de 2012

O DINHEIRO PROPORCIONA INFELICIDADE

             Ao contrário do que muitas pessoas pensam em relação ao dinheiro, uma pesquisa realizada na Bélgica, pelo psicólogo Jordi Quoidbach e seus colegas, evidenciou que o dinheiro inibe a capacidade das pessoas para apreciarem as experiências positivas e as emoções do dia-a-dia.

            Realizaram uma pesquisa com 347 pessoas, escolhidas aleatoriamente, dividindo-as em dois grupos, sendo que o primeiro recebeu a fotografia de uma pilha de dinheiro e o segundo grupo recebeu a mesma fotografia, porém com a imagem desfocada, sendo impossível reconhecer. Posteriormente foram realizados testes psicológicos com essas pessoas, a fim de averiguar a capacidade de aproveitar as vivências agradáveis. O grupo que recebeu a imagem do dinheiro de forma nítida pontuou menos.
            A seguir, realizaram outro teste onde foi ofertado um pedaço de chocolate após verem a fotografia do dinheiro, sendo que o mesmo foi feito com o grupo que recebeu a fotografia desfocada. Os pesquisadores cronometraram o tempo que as pessoas levavam saboreando o chocolate e identificaram que as que tinham visto a fotografia do dinheiro gastaram menos tempo, demonstrando não conseguir apreciar as coisas prazerosas que a vida lhes proporciona.
            Se observarmos a nossa volta, veremos que não são poucas as pessoas que não conseguem mais aproveitar as coisas simples da vida. Com isso, reclamam o tempo todo quando não obtém aquilo que julgam lhes dar prazer e satisfação. As próprias crianças só encontram prazer nos brinquedos eletrônicos, nos jogos do computador ou do celular, pois não sabem o que é construir um brinquedo ou criar algum tipo de brincadeira.
           Claro que o dinheiro é importante para nossa vida, mas não podemos é nos tornarmos escravos dele e achar que ele trará a nossa felicidade. Pelo que se tem visto, o dinheiro tem sido a causa do sofrimento de muitas pessoas, que ao tê-lo não souberam utilizar e acabaram tornando-o o motivo das suas noites de insônia e da sua intranqüilidade.

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