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domingo, 1 de julho de 2012

TRANSVALORAÇÃO DE TODOS OS VALORES

            
            Cada vez mais tenho que concordar com a idéia da “transvaloração de todos os valores” que Nietzsche pregava, ou seja, o humano precisa transmutar todos os valores medíocres, decadentes, a fim de invertê-los, para que tenhamos pessoas mais fortes, autênticas, que amem esta vida, que gostem do mundo em que vivem,  que não tenham a preocupação de estar competindo com os outros, que não precisem ficar preocupados em se vingar, em destruir o outro.

            Infelizmente não tenho como negar que a hipocrisia, a falsidade, a competitividade estão muito presentes na vida das pessoas, deixando-as cada vez mais vazias. A pobreza do ser humano é algo preocupante, pois o que estão passando para as crianças e jovens com quem convivem? Temos uma juventude egocêntrica, que desconhece o que é educação, o que é responsabilidade, o que é comprometimento, o que é respeito, mas como exigir isso deles, se os adultos não conseguem transmitir?

            Percebe-se que cada vez mais as pessoas têm a necessidade de se esconderem no meio da multidão, com medo de ter que enfrentar a solidão. A solidão assusta porque é o momento em que o humano se despe diante de si, que se torna juiz de si mesmo, que o obriga ver quem ele é. Esse momento só consegue viver quem realmente é forte, quem busca o autoconhecimento, quem deseja superar os desafios que a vida lhe oferece, quem tem o desejo de crescer e se fortalecer como pessoa. Aquele que consegue isso consegue também, transvalorizar seus valores, superando a mediocridade que toma conta dessa sociedade adoecida em que vivemos.

           

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