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quinta-feira, 25 de outubro de 2012

CRESCE A INDÚSTRIA DE CARTÕES DE PAGAMENTO

  
       O cartão de crédito que até 2010 vinha numa crescente, teve um decréscimo de 1% em relação aos cartões de débito em 2011, segundo documento elaborado em conjunto pelo Banco Central do Brasil e pela Secretaria de Acompanhamento Econômico do Ministério da Fazenda.

       No ano de 2011, houve um aumento do uso do cartão de débito de 13%. As transações de operações com cartão aumentaram, nesse período, em 16,1% e 22,7%, que alternam o uso em função crédito e débito, respectivamente.

       Isso demonstra que o comportamento do consumidor está mudando em relação à forma de pagamento, deixando o uso do talão de cheque de lado, evitando os cheques pré-datados, que faz com que muitas pessoas percam o controle de suas finanças.

       O uso dos cartões não isenta o indivíduo de se endividar, pois se não usá-lo de forma adequada, acabará se perdendo no seu controle financeiro. O uso do cartão de débito também é um facilitador de gastos e se a pessoa não tiver um controle diário de sua conta-corrente, poderá ter surpresas quando for olhar o seu saldo.

       O dinheiro de plástico é um risco não mão dos compradores compulsivos e/ou impulsivos. Pode levá-los ao endividamento facilmente, pois não vê o dinheiro sair da sua carteira. Muitas pessoas acabam entrando no cheque especial, pagando juros para o banco, sem saber que já estão no negativo, pois são envolvidas pelo pensamento mágico de que têm dinheiro na conta. Essas pessoas geralmente valem–se da contabilidade mental e essa sempre está a favor de quem a usa.

       Para as pessoas que tem a tendência a gastar demais ou que precisa economizar, o ideal é fazer uso do dinheiro, pois dificilmente alguém vai trocar uma nota de R$ 100,00 ou R$ 50,00 para gastar R$2,00 ou R$ 3,00, pois ficam com pena.

       O uso, tanto do cartão de crédito como o de débito, deve ser feito com cautela. O valor da fatura do cartão de crédito não deve ultrapassar 10 ou 12% da sua renda líquida, para não onerar seu orçamento.

       Percebe-se que as pessoas continuam com o conceito errado de endividamento. Acham que estar endividado é não ter condições de pagar as contas, mas enquanto tiver, ainda, uma margem no cheque especial e oportunidade de fazer empréstimo pessoal, estão tranquilos. Quando você começa a fechar o mês no vermelho, precisando lançar mão do cheque especial ou fazer empréstimo pessoal, você já está endividado. O seu orçamento financeiro tem que estar ajustado com o seu ganho mensal, nunca esquecendo que 10% do que você ganha deve ser aplicado.

       A inadimplência é uma conseqüência do endividamento e essa etapa deve ser evitada, pois os prejuízos não são só financeiros, mas psicológicos e emocionais, quando não físicos.

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