O cartão de crédito que até 2010 vinha numa
crescente, teve um decréscimo de 1% em relação aos cartões de débito em 2011,
segundo documento elaborado em conjunto pelo Banco Central do Brasil e pela
Secretaria de Acompanhamento Econômico do Ministério da Fazenda.
No ano
de 2011, houve um aumento do uso do cartão de débito de 13%. As transações de
operações com cartão aumentaram, nesse período, em 16,1% e 22,7%, que alternam
o uso em função crédito e débito, respectivamente.
Isso
demonstra que o comportamento do consumidor está mudando em relação à forma de
pagamento, deixando o uso do talão de cheque de lado, evitando os cheques
pré-datados, que faz com que muitas pessoas percam o controle de suas finanças.
O uso
dos cartões não isenta o indivíduo de se endividar, pois se não usá-lo de forma
adequada, acabará se perdendo no seu controle financeiro. O uso do cartão de
débito também é um facilitador de gastos e se a pessoa não tiver um controle
diário de sua conta-corrente, poderá ter surpresas quando for olhar o seu
saldo.
O
dinheiro de plástico é um risco não mão dos compradores compulsivos e/ou
impulsivos. Pode levá-los ao endividamento facilmente, pois não vê o dinheiro
sair da sua carteira. Muitas pessoas acabam entrando no cheque especial,
pagando juros para o banco, sem saber que já estão no negativo, pois são envolvidas
pelo pensamento mágico de que têm dinheiro na conta. Essas pessoas geralmente
valem–se da contabilidade mental e essa sempre está a favor de quem a usa.
Para as
pessoas que tem a tendência a gastar demais ou que precisa economizar, o ideal
é fazer uso do dinheiro, pois dificilmente alguém vai trocar uma nota de R$
100,00 ou R$ 50,00 para gastar R$2,00 ou R$ 3,00, pois ficam com pena.
O uso,
tanto do cartão de crédito como o de débito, deve ser feito com cautela. O
valor da fatura do cartão de crédito não deve ultrapassar 10 ou 12% da sua
renda líquida, para não onerar seu orçamento.
Percebe-se
que as pessoas continuam com o conceito errado de endividamento. Acham que
estar endividado é não ter condições de pagar as contas, mas enquanto tiver,
ainda, uma margem no cheque especial e oportunidade de fazer empréstimo
pessoal, estão tranquilos. Quando você começa a fechar o mês no vermelho,
precisando lançar mão do cheque especial ou fazer empréstimo pessoal, você já
está endividado. O seu orçamento financeiro tem que estar ajustado com o seu
ganho mensal, nunca esquecendo que 10% do que você ganha deve ser aplicado.
A
inadimplência é uma conseqüência do endividamento e essa etapa deve ser
evitada, pois os prejuízos não são só financeiros, mas psicológicos e
emocionais, quando não físicos.
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