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quarta-feira, 17 de outubro de 2012

MINEIRO DEVE 81 MIL A OPERADORA

   
             Acredite quem quiser, mas outro dia estava aguardando a conexão do meu vôo no aeroporto de BH e vejo no Jornal Tudo (ano 2/nº 79/ 6 a 12 de outubro de 2012) essa notícia, obviamente que peguei o jornal e fui ler.

            Um designer de BH levaria 3.375 anos para pagar a fatura do celular que a operadora lhe mandou, em que o valor indicado pelo número do código de barras enviado corresponde exatamente a R$ 81.271.208,21. Parece absurdo, mas não é. Trata-se de um erro originado pela operadora ao gerar a fatura. Esse valor assustou até o PROCON de BH, visto o coordenador com quinze anos de experiência na área, nunca ter visto uma situação semelhante a essa.

            Claro que o cliente tentou contato com a operadora, mas o resultado todos nós já conhecemos, pois a sensação que temos ao ligar para qualquer operadora, é que estamos falando com uma máquina, portanto, a solução para o problema não é dada. Nesse caso, o cliente teve um prejuízo significativo, em função de sua linha ter sido cortada e os clientes não conseguirem fazer contato com ele.

            Essas situações não são apenas constrangedoras, mas muito mais do que isso, pois ficamos totalmente impotentes frente a elas, já que não temos o que fazer. Isso nos gera vários sentimentos como raiva, irritação, ansiedade e por aí vai, que acabam nos atrapalhando, sem falar no tempo que perdemos para buscar a solução para um problema, que muitas vezes, por incompetência, distração ou o nome que quiserem dar, alguém nos criou.

Quando se liga para uma operadora para fazer qualquer reclamação, as atendentes têm dificuldade de reconhecer, às vezes, que a empresa errou, provavelmente por temerem perder o emprego. Com isso, acabam tendo dificuldade de escutar e avaliar a reclamação do cliente que se encontra angustiado com a situação. Na realidade, elas não têm capacidade técnica para avaliar o problema e buscar a solução para o cliente. Isso se dá, muitas vezes, por falhas no processo de seleção, de treinamento, de supervisão, de marketing, ou seja, de a empresa procurar qualificar os seus funcionários para que sejam bons profissionais. Como a rotatividade de funcionários nesse segmento é grande, eles preferem não investir e quem sofre com isso somos nós que precisamos do serviço.

 

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