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terça-feira, 30 de outubro de 2012

PENSAR MAGRO

   
           Não é incomum, principalmente nessa época do ano, ver pessoas preocupadas em perder peso, submetendo-se aos mais variados tipos de dieta e com um agravante fortíssimo, que não são prescritas por profissionais da saúde. Fazem a dieta que viram na revista, que a amiga fez, esquecendo que o que é bom para um, pode não ser para o outro e quando o assunto é saúde, tem que se ter cuidado.
            Algumas pessoas costumam dizer que o problema não é iniciar a dieta, mas dar continuidade, o que as leva se perceberem como pessoas fracas, sem força de vontade, que não conseguem ir até o fim do que se propõe. Basta acordar um dia, um pouco mais ansiosa ou se aborrecer com algo, que vão buscar resolver suas frustrações na comida, se arrependendo e se culpando depois. Não sabem que é natural ter altos e baixos no processo de emagrecimento, precisando aprender a lidar com essas dificuldades, tornando-se hábeis e tentando perseverar e superar os momentos difíceis que toda dieta oferece. Para tanto, a pessoa precisa aprender a desenvolver habilidades e se comprometer a realizar algumas tarefas, que irão ajudá-la, de forma precisa, quando perceber a dieta como uma tarefa árdua.
            As pessoas que fazem dieta precisam saber reconhecer as situações que criam, inconscientemente, para tropeçarem e terem motivos para desistir dos seus propósitos. Portanto, o primeiro passo a ser dado é identificar quais são os artifícios que cria para poder tropeçar. Tendo consciência disso, assumir a responsabilidade sobre essas situações, procurando identificar o motivo que a leva a fazer isso, a fim de poder mudar a sua maneira de pensar. Claro que existem técnicas para ajudar a pessoa mudar a sua maneira de pensar em relação à comida. Utilizando-as de forma adequada, com certeza os resultados esperados com a dieta serão atingidos.
            Os pensamentos disfuncionais são fortes aliados das pessoas que tropeçam nas suas dietas, pois irá ajudá-las a desistirem facilmente, a fim de confirmar a crença de que são fracas, que não tem força de vontade, que não são capazes nem mesmo de fazer uma dieta, mantendo-as na zona de conforto em que se encontram.

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