Percebe-se que as pessoas
estão com dificuldade de interromperem essa orgia financeira em que estão
vivendo. Gastam descontroladamente, assumem compromissos que estão muito acima
do seu orçamento e na hora de pagar as contas ficam jogando para verem o que
vão conseguir pagar. Nem por isso, deixam de gastar.
As retomadas de carros já iniciaram no ano passado e não
vai demorar muito para começarem as retomadas de imóveis, pois mesmo que ainda
não tenha sido anunciada, a bolha está se formando.
No Estadão de São Paulo, no final de dezembro, saiu
uma matéria sobre o calote recorde no setor automobilístico. A situação está
ficando preocupante naquele Estado, ao ponto de os bancos já estarem indo para
as favelas explicarem os riscos do endividamento excessivo. Talvez, essa seja
uma das formas de trazer as pessoas para sua realidade, ou seja, que elas só
podem gastar aquilo que o seu orçamento permite. Não esquecendo nunca, que é
necessário ter uma reserva financeira para quando surgirem os imprevistos.
Essa realidade não é apenas de São Paulo, mas de todo
país. As pessoas não conseguem entender o processo que estão fazendo com elas.
Colocar-se numa situação de risco é uma das formas de se autodestruir,
inclusive quando o risco é financeiro.
Deixo o link do jornal Estado de São Paulo, caderno de
economia, para quem tiver interesse em ler a matéria citada acima, na íntegra.
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