Seguindo a linha das
emoções, podemos verificar que elas também acabam agindo na área financeira e
de forma tão discreta que as pessoas não percebem.
Podemos pensar as emoções como a raiz do endividamento,
porque por trás do endividamento financeiro existe o endividamento afetivo. É
bonito de ver quando as pessoas criam necessidades e justificativas para
comprar algo que não precisam ou não podem, em função do orçamento já estar
estourado, mas mesmo assim compram. Buscam no ato de comprar a gratificação
imediata que não encontram na área afetiva.
Por isso, é que vemos as pessoas, quando estão deprimidas
ou ansiosas irem às compras. O interessante é escutá-las, pois relatam a
sensação de alivio que têm ao comprarem, passando-nos a impressão de que estão
preenchendo o vazio que carregam consigo. Só que essa sensação logo passará e
tudo voltará ao que era, às vezes com um agravante, com uma dívida que o seu
orçamento não comporta.
As emoções podem impulsionar o indivíduo a comprar, tanto
no momento em que ele encontra-se feliz, às vezes, até eufórico, como também
nos momentos de tristezas. Por isso, é importante estarmos atentos ao nosso
comportamento, não esquecendo que a prudência e a razão, quando o assunto é
dinheiro, são os nossos melhores alheados.
Em breve vocês poderão entender melhor essa relação das
emoções e do dinheiro, pois nos próximos 60/70 dias estará sendo lançando o
livro “Por que me endivido? Dicas para entender o endividamento e sair dele”,
por mim organizado. Aguardem!
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