Acabo de receber um
email “reclamando” que faz algum tempo que não escrevo sobre questões
financeiras e pedindo o meu parecer sobre uma operação que a Susete (nome
fictício) acaba de fazer.
Não sou a melhor pessoa para avaliar operações
financeiras, pois a minha formação é em psicologia e não em economia, mas
dentro do que venho estudando dentro da Psicologia Econômica, sinto-me
confortável para responder o questionamento feito.
Susete pensando em fazer um financiamento para comprar um
imóvel, que ainda não tem em vista, fez empréstimo pessoal num banco para dar a
entrada do imóvel e colocando esse valor na poupança. Não tem previsão ainda de
quando irá comprar o imóvel, pois viu que o seu orçamento ficou mais
comprometido com o valor da parcela do empréstimo.
Esse é o clássico negócio feito por impulso, sem planejamento,
sem análise nenhuma. É um péssimo negócio. Ficará pagando o
empréstimo por 60 meses. O rendimento da poupança é muito aquém ao valor do juro
cobrado em um empréstimo pessoal. O rendimento obtido na aplicação de CDB será
um pouco maior do que a poupança, mesmo assim, é bem menor que o juro que está
pagando pelo dinheiro que pegou e ainda tem imposto de renda.
Antes de fazer qualquer negócio, sente com calma, avalie
o seu orçamento financeiro, veja se é o momento de assumir mais um compromisso
ou se precisa eliminar alguns gastos, para depois, de forma planejada, contrair
novas dívidas. Se estiver com dúvidas do que fazer, consulte um especialista na
área financeira, mas não saia gastando desordenadamente.
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