É interessante observar o quanto as pessoas desperdiçam
de tempo, pensando o que outro irá pensar sobre suas ações ou sua fala. Mas será
que isso é possível?
Obviamente que não, pois ainda não temos a capacidade de
ler pensamentos, entretanto, as pessoas conseguem estabelecer diálogos mentais
imaginando o que o outro lhe dirá ou fará. Pura perda de tempo, pois só irá
saber o que ele pensa se perguntar. Assim mesmo, não é garantido que a sua
verbalização, seja o que realmente pensa, parte-se do princípio que sim.
Observa-se com freqüência, as pessoas dizerem aquilo que acham que o outro quer
ouvir, mas acabam se perdendo, por não ter argumentos que lhe dêem sustentabilidade.
Pensar o que o outro pensa é uma bela forma para
justificar os seus atos, para não tomar atitudes, para ficar na zona de
conforto em que se encontra. Serve também para esconder a insegura, o medo, o
sentimento de menos valia, a culpa, a fobia social, etc. Geralmente, são
pessoas que procuram se mostrar seguras, superiores, valendo-se da onipotência
como mecanismo de defesa. Forma que encontram para criar barreiras, evitando
que as pessoas se aproximem e percebam a fragilidade do seu ego. Com isso, criam
diálogos mentais, imaginam e acreditam que sabem o que o outro irá pensar,
dizer ou fazer e acabam por acreditar que se trata de uma verdade.
Quando isso acontece e a pessoa percebe é fundamental que
utilize a técnica do Stop e questione
o seu pensamento, perguntando o que evidencia que o que está pensando é
verdadeiro. Se não houver evidências, trata-se de coisas criadas pelo imaginário
e que estão a serviço de algo. Cabe aí buscar ajuda e investigar, pois essa
forma de funcionar é uma bela maneira que as pessoas encontram para sofrer e se
esconder.
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