Pesquisa realizada
na Universidade de Duke nos EUA aponta que as pessoas de meia idade, que
fizeram uso de maconha antes dos 18 anos, apresentam uma redução média de 8
pontos no teste de QI. Isso se dá por perdas irreparáveis nas áreas da atenção,
inteligência e memória. O mesmo não acontece com os indivíduos que começaram a
fumar após os 18 anos, quando o cérebro já está totalmente desenvolvido.
As pessoas têm
a idéia que a maconha é uma droga inofensiva, no entanto, isso é uma falácia. Estudos
mostram que o uso frequente e pesado da droga, causa prejuízos ao cérebro. Cabe
salientar que a queda do QI não pode ser associada ao uso de álcool e a outras
drogas
A memória, a
linha de raciocínio, a velocidade de processamento das informações ficam
prejudicadas. O indivíduo desenvolve a síndrome amotivacional, perdendo o
interesse por grande parte das tarefas a serem realizadas, ficando muitas vezes
trancado em seu quarto e no seu mundo, ignorando a família, os estudos, amigos
e colegas.
Sabe-se que
discutir sobre uso de maconha é algo polêmico. Alguns estudos mostram que fumar
maconha faz menos mal do que fumar cigarro e aí a justificativa de alguns
usuários. O que precisa ficar claro é que a maconha como qualquer
outra droga, quando usada na adolescência, os prejuízos causados são maiores,
visto que nessa fase o cérebro ainda está em desenvolvimento, podendo sofrer
alterações que se tornam irreversíveis, quando existe a presença de substâncias tóxicas.
Toda droga
gera prejuízo na vida do sujeito, agora cabe aos pais, estarem atentos em relação
aos seus filhos, participando mais de suas vidas, tendo tempo para eles. Assim,
talvez possam evitar uma série de problemas que estamos vendo nos nossos
adolescentes.
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